Imagine um país de polícia sem armas; casas sem grades; estradas sem buracos; polítca sem corrupção; chefe de Estado sem motorista; documentos sem carimbo; aluguéis sem avalistas; menos de dez vezes entre o maior e o menor salário; estradas municipais rurais asfaltadas; nenhum papelzinho no chão, apenas por educação; uma das melhores educações escolares do mundo e tudo isso construído dos anos 1830 para cá, quando se iniciou sua colonização européia.
Agora imagine isso tudo num cenário cheio de cores, sem poluição, de pastagens verdes, montanhas lindas com neve no topo todo o ano, rios límpidos, ausência de cobras, mosquitos, mosca do berne ou dos chifres, carrapato, ou mesmo abigeato. Essa é a Nova Zelândia! Pouco menor que o Rio Grande do Sul, com apenas 4,5 milhões de habitantes, mas que exporta 1/3 de todos os lácteos exportados no mundo, sem subsídios e deixando qualidade de vida aos produtores e em toda a cadeia.
Abaixo um resumo dos principais acontecimentos, dos primórdios à atualidade, que moldaram o leite no país (seleção de pontos pelo autor) e, na sequência, uma seleção de fatores que caracterizam seu perfil exportador-competitivo, com alguns comentários.
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